manchinha

Março 15 2008
perco-me nos teus braços eu que tão bem me resguardo dos afectos por os saber tão frágeis inseguros susceptíveis perco-me sim porque ao fechar os olhos é como se navegasse por partes do mundo que nem sabia que existiam e tu com a tua voz mansa guias-me timoneira de mares e precipícios em tão vertiginosas viagens que não sei como resistir-lhes no teu barco agacho-me e espero que venhas e me tomes a mão e me conduzas me leves à tua vontade por onde me queres e sigo-te e fecho o pensamento para que haja apenas lugar para os sentidos para neles me desfazer em muitas e pequenas provas de amor
publicado por manchinha às 08:44

manchas negras, cinzentas e brancas em todos os cantos da nossa vida. que fazer senão chocar de frente com elas e esperar que o acidente tenha consequências notáveis?
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