fecho os olhos e vejo-te rio turbulento que ainda hei-de atravessar em cores vibrantes paisagens despejadas aos meus pés gosto de passear descalça pela vida a sentir uma a uma as pedras postas no meu caminho a suavidade das areias quentes a rudeza do solo e à noite quando me debruço para lavar a sujidade que se acumulou com os meus passos emociono-me com o som das vozes que ainda me ressoam dentro da cabeça e que povoam os meus sonhos até que exausta me abandono aos misteriosos silêncios da noite
publicado por manchinha às 14:18