manchinha

Fevereiro 12 2008
sei que não te quero mas sabe-me bem esta nostalgia que de ti trago um grão de paixão que fica para trás e não nos abandona em determinados dias enche-nos o coração às vezes os olhos de lágrimas não é tristeza não só nostalgia do que senti por ti por mim por nós lembro-me de que foi forte intenso doce profundo e já não existe mais persiste vive na memória e é uma coisa física sensação que se liberta e se espalha pelo corpo e traz lágrimas sim baixo os olhos quando vem passeio-a sozinha por aí e depois continuo a minha vida faz-me até companhia esta nostalgia porque segue a meu lado uma imagem ideal de ti num universo paralelo perfeitamente compatível com o meu e aí tens a perfeição que desejamos sempre que nos apaixonamos ai está a relação que imaginámos afinal existe num limbo em que tudo se torna possível e eu que acredito que forjamos os nossos laços em tempos que comportam a eternidade suspiro quando vem a nostalgia e me recorda certezas e razões esquecidas em zangas miúdas e também me lembro que a fantasia com que te imaginei antes é parente próxima da nostalgia de ti que juntas são como duas irmãs duas partes da mesma entidade apenas separadas pela ocasião visto que uma nos sonha antes e a outra depois devem ser estas as almas gémeas afinal vês como é possível afinal mesmo quando no meio delas fica o encontro a explosão sem lugar para nada mais senão o fogo que nos consome e depois tudo o resto é um parto doloroso a esgravatar na lama de uma vida que nada tem que ver com o nosso amor um porto seguro para nada porque depois temos de ver nos ver partir sem forças para nos mantermos unidas e afinal não é preciso porque quando chega a nostalgia percebemos que o amor continua que não se perdeu está apenas aqui ao lado sombra que nos acompanha pela vida fora se te virares vê-la colada a ti mas a maior parte das vezes nem te lembras não faz mal porque é eterno e perfeito idêntico ao sonho inicial
publicado por manchinha às 09:19

Ora aí tens por que detesto o sapo e acabei com o velho «samartaime»!

Vai ao wordpress, lá terá de ser!
samartaime a 15 de Fevereiro de 2008 às 01:38

manchas negras, cinzentas e brancas em todos os cantos da nossa vida. que fazer senão chocar de frente com elas e esperar que o acidente tenha consequências notáveis?
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