manchinha

Outubro 31 2006

não te ia dizer nada mas já que estamos aqui aproveito e atiro-te umas palavras gosto de palavras sabes da forma como vivem entre nós como se insinuam enrolam e deslizam à nossa volta não gostam quando cortam o ar como facas e nos rasgam como as bordas de uma folha de papel são irritantes os cortes das folhas de papel doem doem e nem sequer são imensos muitas vezes nem sequer sangram mas doem como uma grande calamidade nem nos deixam pensar mas não te ia dizer nada disto só que estavas aqui à mão e apeteceu-me dizer-te em palavras o que sinto como e quando o sinto

publicado por manchinha às 10:09

manchas negras, cinzentas e brancas em todos os cantos da nossa vida. que fazer senão chocar de frente com elas e esperar que o acidente tenha consequências notáveis?
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